sábado, 11 de dezembro de 2010

Realidade Oculta

Um pouco mórbido, mas não deixa de ser interessante...

Uma negra noite
Um escuro dia
Uma perigosa tarde tardia

Uma fria casa
Uma triste rua
Uma assustada mulher nua

Uma difícil palavra
Um sombrio poeta
Uma lúgubre verdade encoberta

Cucas***

sábado, 4 de dezembro de 2010

Poderosamente

Ás vezes dou por mim a rimar pensamentos... quando tenho papel e caneta transcrevo-os para as folhas brancas manchadas de tinta azul que, palavra por palavra, formam um poema.


Teu beijo sabor a framboesa,
Teu cabelo cheiro a maça,
Teu corpo contra o meu em sintonia
Aconchegando-me até de manhã.

Quem sou, o que faço, onde moro,
Tudo isto esqueci perdi...
Ao me abraçares de tal forma;
Endoideci...

Na doce triste despedida
Deste-me um último beijo
Pequeno, poderoso, apaixonante
És o meu único enorme desejo...


Cucas***

domingo, 14 de novembro de 2010

Mãe só há uma

Baseado numa pequena anedota que um dia me contaram, aqui vos deixo um texto um tanto ou pouco cómico, que demonstra a inocência de uma criança num mundo não feito para ela.


Certo dia, a professora primária mandou à turma escrever uma composição de trabalho de casa com o tema " Mãe só há uma".

No dia seguinte, pediu que cada um dos seus alunos lê-se o que escrevera. Cada um deles tinha coisas diferentes ou iguais a dizer sobre a mãe:

"A minha mãe é única, porque é professora."

"A minha mãe trabalha muito para me poder dar o melhor que o mundo oferece."

Chegada a vez de Júlia, filha de dois bêbedos incorrigíveis, a professora pôs-se mais atenta, esperando para ouvir o que aquela criança teria a dizer da sua mãe.

Júlia começou a ler:

"Ontem à noite, os meus pais estavam na sala a ver televisão, quando a minha mãe me chamou:

- JÚLIA! Traz-nos duas cervejas! RÁPIDO!

Eu corri para a cozinha, abri o frigorífico e só vendo uma garrafa, gritei:

- Mãe! Só há uma!"


Cucas***

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Cuidar da Terra

A Terra, o nosso planeta, o nosso habitat, é a maior riqueza que nós temos e devíamos estar gratos por ela, mas nem todos a merecemos. Admira-me a falta de interesse e respeito que alguns de nós têm pelo planeta azul.

Ainda na semana passada, enquanto caminhava por um jardim perto da minha escola, vi uma criança com perto de 6 anos que passeava pela mão da mãe, comendo um chocolate. Depois de acabar o delicioso petisco, o rapaz atirou o papel para o chão e a mãe foi incapaz de fazer ou dizer alguma coisa, embora tivesse assistido a tudo.

Mas nem sempre a culpa é nossa, dos jovens, porque muitos de nós não aprendem a desrespeitar a Terra sozinhos, como pude observar quando a mãe do mesmo rapaz deixou no chão do jardim a sua garrafa de água que tinha acabado de beber.
Podemos pensar que uma garrafa ou um papel não vão mudar o mundo, mas a verdade é que quando mais pessoas pensarem assim, mas lixo atiraremos para o chão do nosso planeta e nunca vamos realmente o merecê-lo.

Por isso, em nome da Terra, o nosso planeta, o nosso habitat, peço a todos os cidadãos preocupados que a protejam e que ajudem quem não sabe a protegê-la também.

Cucas ***

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Amor

Escrito num destes inspiradores dias...


De todas as certezas
da vida:
o AMOR
é a mais incerta,
é a mais forte,
é a mais quente,
é também a mais directa.

E com esta pequena palavra...
E com este grande sentimento...
somos capazes de tudo e nada,
mesmo sem conhecimento.

Porque o AMOR
é a certeza de algo incerto!

Por ele vou até ao Sol!
Por ela até ao fim do mundo!
mas por ti e só por ti...
eu morro a cada segundo!

Cucas***

O sorriso

Aqui deixo um texto apelando a que sorriam e façam sorrir, pois o sorriso é a expressão mais bela do vosso rosto e sorrindo o mundo parece sempre melhor.


Mais uma fria manhã de Inverno, Augusta via a neve cair lá fora pela sua janela e recordava-se do tempo em que ainda tinha forças para brincar no meio desta com o irmão mais novo. Agora estava velha, cansada e abandonada. A juventude ia longe, o irmão casara-se, o marido morrera e o único consolo era o seu fiel gato, o Riscas.

Duas casas abaixo, Ana, uma jovem de 15 anos, saia de casa agasalhando-se contra o vento gelado e tapando o longo cabelo castanho encaracolado com um gorro. Ana subia a rua devagar, por causa do manto branco que se estendia por toda a cidade, quando parou em frente a uma casinha branca com janelas pequeninas que, embora a jovem passasse por ela todos os dias, nunca tinha realmente parado a olha-la.

Da janela do segundo andar espreitava uma senhora de idade, com cabelos grisalhos e olhos azuis-acinzentados tristes e sem vida. Ana fugiu assustada, mas depressa se arrependeu do seu acto, pensando ter magoado a pobre senhora.

No dia seguinte, Augusta acordou sobressaltada com a campainha. Olhou para o relógio: eram dez da manhã. Quem seria?! Vestiu o robe e caminhou vagarosamente até à porta, abriu-a e deu de caras com a jovem Ana, que lhe vinha pedir desculpa pela reacção da manhã passada.

Augusta agradeceu e a partir daí a conversa fluiu automaticamente. À hora de almoço despediram-se e cada uma voltou à sua rotina, mas desta vez com uma pequena diferença: Ana levava na cara um sorriso por ter ajudado a vizinha e Augusta pela felicidade que a jovem trouxera à sua casa.

Cucas***

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O começo...

Olá a todos! Criei este blogue para expor alguns dos meus trabalhos. Espero que esta página se torne numa experiência positiva tanto para mim como para todos os que a lerem.

Cucas ***

PS: este é o meu 1º blogue gerido só por mim, por isso peço-vos que rezem comigo para que não seja uma desgraça total...